segunda-feira, 11 de fevereiro de 2008

Planos para "Depois do Carnaval"

Os assuntos "fim do horário de verão", "sobrevivência pós-carnaval" e "vida sexual dos meus animais de estimação" mereceriam uma festa ou pelo menos um post, mas eu não consigo fazer outra coisa a não ser planos. Planos para o futuro, planos para recuperar o dinheiro perdido no passado e planos para aproveitar melhor o presente, planos para mim, planos pra empresa, e planos para mim de novo. Tudo começou no feriadão de carnaval, quando o Brasil não funciona e todas as coisas passam a receber um novo advérbio de tempo, o conhecidíssimo "depois do carnaval". Lembro-me de um episódio no ano passado quando, na mesma época do ano, com minha mania de ler tudo, inclusive rótulo de shampoo, tomava café da manhã ao meio dia enquanto lia o que estava escrito no verso da sacola de pão, alguma coisa sobre o carnaval ser uma festa que teve início quando os antigos festejavam uma boa colheita depois da época de seca, nesse dia recordei do que a tia lá da catequese falava pra gente: "O Carnaval é a festa que fizeram quando Jesus morreu" ela sempre ficava macha da vida porque só eu questionava a incompatibilidade de datas levando em consideração que ele não poderia ter morrido em fevereiro para que eles fizessem a festa de carnaval e depois ter morrido em março e ressuscitado de novo na Páscoa,mas isso não vem ao caso. O que acontece é que todo mundo passa a querer resolver tudo depois do carnaval. No domingo à noite as estradas fervem, na segunda-feira os bancos lotam e o inferninho se prolonga a semana inteira, mas isso,mereceria um outro "carnaval", num outro post. Na última semana eu planejei muita coisa, muitas viagens inclusive, para vários lugares, no final das contas acabei não dormindo de sábado para domingo, e domingo viajei sem planejar nada, cinco horas de viagem para voltar no mesmo dia e foram quatorze horas ótimas, conheci lugares lindos e revi pessoas lindas e a volta me trouxe planos, outros planos, planos que surgiram depois do carnaval e o melhor: me trouxe forças para realizar todos esses planos. Eu sempre tive algo com o que sonhar e me empolgar, mas agora eu tenho isso três vezes mais! E isso sim é empolgante. Todo clichê diz que é importante sonhar, mas sonhar com o que hein Sr. Clichê ? Sei - lá, com qualquer coisa que te faça bem, nem que seja uma felicidade temporária, porque eu acho que é daí que saí força para realizar os planos, ou sonhos, depende de como você os chama. Planos para o futuro? Sim, alguns. E o presente? A empresa. Empresa? É, até chegar o fim de semana, porque aí já é futuro. Mas antes do futuro tem o inglês, as aulas de violão, as corridas, o livro, os vírus do computador, o peixe, o gato, o rato, o cachorro quente, o CD, o remédio, o banho, a empresa, o sono, as contas, a música, o ônibus, a meia ... e eu acho que tem a chuva.

domingo, 3 de fevereiro de 2008

High School made in Brazil

E esses dias assisti no Jornal do SBT, que a emissora do sêo Silvio resolveu fazer um reality show para formar uma versão brasileira de High School Musical. Pois é, não entrem em pânico ainda (Ok, podem entrar sim).

Será preciso quantos reality shows para esse povo ver que essas coisas nunca dão certo? Vide os próprios realitys da emissora:
Popstar: aquela baboseira danada só serviu pra lançar coisas ridículas como “Rouge” e “Bro’z”, que ainda bem, deixaram de existir da face da Terra.

Ídolos: “Vamos eleger o novo ídolo do Brasil”, era até piada ver os apresentadores falando isso. Já que os “Ídolos” se tornaram tão conhecidos quanto aquela nova espécie de formiga na África. Dando uma busca rápida pelos CDs dos ditos cujos, do primeiro “ídolo”, o tal do Leandro Lopes, não achei nada (E desconfio que não seja por causa de alta procura pelo CD). A outra vencedora (Que eu nem sabia quem era até fazer essa procura) eu achei o CD, mas sinceramente, alguém aí já ouviu uma música dessa menina? Porque eu não. Thaeme... até o nome dela é enjoado.

Mas a questão é que eu assisti os dois filmes do High School Music (Será que isso é um motivo para alguém me chantagear?). E não deve ser difícil montar o time dos principais: O protagonista é um menino que saltita como uma gazela, a protagonista é a mais mala e chata de todos (E a que menos dança no filme, se é que pode se chamar aquilo de dança), tem a patricinha malvada que dá em cima da “Gazela saltitante” (Leia-se: Protagonista), tem também o seu irmão que é patricinha também, o garoto com os cabelos “Não são lisos, mas não tô nem aí”, e uma garota só pra fazer par com esse último, e se ela tiver 3 falas no filme inteiro é muito.

Com essa mistura pronta acrescente mais uma pitada de “adaptação Tupiniquim” e tudo que eu consigo imaginar é uma fusão de “Malhação + Chiquititas”. Posso até estar enganada, mas, alguém aí acha que isso vai dar certo?

Bom, vou voltar a assistir “Cantando na Chuva” para não me traumatizar.